EM GRAVAÇÃO DE ESPECIAL, ROBERTO CARLOS CANTA COM AS EMPREGUETES E DANÇA "AI, SE EU TE PEGO", COM PEGADA POPULAR E O RIO COMO CENÁRIO , ESPECIAL " REFLEXÕES VAI AO AR EM 25 DE DEZEMBRO




Roberto Carlos descontrai com As Empreguetes
Foto: TV GLOBO/ Estevam Avellar
Roberto Carlos descontrai com As EmpreguetesTV GLOBO/ ESTEVAM AVELLAR
RIO - E até Roberto Carlos se rendeu ao apelo popular de Michel Teló e das Empreguetes. Eram 21h30m em ponto, na noite de quarta-feira, quando o Rei subiu ao palco do Citibank Hall para a gravação de “Reflexões”, nome escolhido para seu tradicional especial de Natal deste ano, que será exibido no dia 25 de dezembro, logo após a novela das 21h. Com seu indefectível terno branco — usado em suas duas últimas performances na TV — e camisa azul levemente aberta, ele surgiu diante de um cenário cheio de referências ao Rio, cidade onde vive há mais de 50 anos. Em meio a imagens dos Arcos da Lapa, do Cristo Redentor e da Baía de Guanabara, Roberto mostrou toda a sua manemolência carioca em parcerias com Arlindo Cruz e Seu Jorge, ganhou beijo na boca de uma intrépida Chayene (Claudia Abreu) em número com as Empreguetes da novela “Cheias de charme”, dançou e cantou “Ai, se eu te pego” com Teló e, de quebra, encantou as mulheres da plateia ao afirmar que se esforça para ser o cara ideal, antes de cantar “Esse cara sou eu”, tema do casal principal de “Salve Jorge”.
— Queria agradecer a presença de todas as celebridades presentes. Ídolos meus estão aqui. Minha vida tem sido um amar sem fim — disse Roberto, antes de começar a cantar ao lado da orquestra, regida pelo maestro Eduardo Lages, e de três backing vocals.
Na plateia, famosos como a jornalista Fátima Bernardes e os atores Rodrigo Lombardi, Nanda Costa, José de Abreu, Susana Vieira e Marcos Caruso, entre outros, se desmanchavam em elogios ao cantor.
— Eu estou muito animada porque sempre estava trabalhando e nunca podia estar aqui. Este ano, vim com a minha mãe, já que o William(Bonner) está na Globo. Gosto das músicas antigas, lembro muito do meu pai cantando “Detalhes”. Roberto é um símbolo de músicas que falam para o coração, sem contar que é uma pessoa encantadora. Ele entende seu papel na música brasileira e sabe como tratar os fãs — contou uma animada Fátima, que assistiu ao show ao lado de jornalistas como Renata Ceribelli, Alex Escobar, Chico Pinheiro e Glenda Koslowski.
Para deleite dos fãs, Roberto fez piadas, brincou ao errar uma letra de música, e se deixou seduzir pelo trio Cida (Isabelle Drummond), Rosário (Leandra Leal) e Penha (Taís Araújo), além de Socorro (Titina Medeiros) e Chayene (Claudia Abreu), em performance divertida de “É meu, é meu, é meu”. Ao fim, foi surpreendido por um selinho.
— Vocês, empreguetes de todo o mundo: morram de inveja de Chayene! — gritou Claudia Abreu, que precisou repetir tudo, a pedido do diretor Jayme Monjardim.
Antes de começar os primeiros versos de “Esse cara sou eu” — música que também foi repetida —, Roberto relembrou seu encontro com Gloria Perez, a autora da atual trama das 21h.
— Mostrei para Gloria uma canção, ela gostou e disse ser perfeita para o casal principal. Eu não tinha terminado ainda a última parte, mas ela me contou a história linda e me ajudou a terminar. Essa música eu fiz para falar do cara que toda mulher gostaria de ter, do cara que todo homem gostaria de ser, do cara que eu tento ser — garantiu, ao som de gritinhos das mulheres presentes.
A temperatura aumentou quando o rei recebeu Michel Teló, após se dizer impressionado com o sucesso do sertanejo mundo afora. Emocionado, eles cantaram “Meu querido, meu velho, meu amigo”, que Teló dedicou ao pai, sentado na plateia. Em seguida, Roberto caprichou no verso “Delícia, delícia, assim você mata” de “Ai, se eu te pego” e chegou a dançar com a atriz Paloma Bernardi, que subiu ao palco com Monique Alfradique.
— Tenho o costume de emoldurar coisas importantes pra mim, como, por exemplo, a carta que recebi do escritório do Roberto me convidando para este especial e, com certeza, esse terno que usei e não vou nem lavar. Todo cantor sonha com isso e, para mim, era algo muito distante. Eu me emocionei e vi nos olhos do Roberto que ele se emocionou também — observou Teló.
A noite terminou do jeito que todo mundo sabe — e como todo mundo gosta, com Roberto jogando suas aguardadas rosas, ao som de “Jesus Cristo”.
— Não adianta. Frank Sinatra só existiu um, assim como só há um Roberto Carlos. A voz dele consegue ser diferente de tudo. Se Roberto agrada tanto a mim, com 70 anos, quanto aos jovens, é sinal de que o que ele canta é universal — empolgou-se Susana Vieira.
O GLOBO

 

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