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Depois da casa arrombada, tranca na porta: Uma tragédia anunciada Diocese denuncia que tenta desde junho discutir com o estado a situação na Chatuba



  Depois da casa arrombada, tranca na porta. Essa era a sensação que dominava esta semana moradores do bairro da Chatuba, em Mesquita, diante do aparato bélico enviado para o palco da tragédia que vitimou pelo menos nove pessoas na cidade.

Mas a chacina que chocou o Brasil não surpreendeu quem mora na região. Carta aberta distribuída pelo Centro de Direitos Humanos da Diocese de Nova Iguaçu denuncia que a situação já fora relatada à Secretaria de Segurança Pública do estado.

Segundo a Diocese, o secretário José Mariano Beltrame foi convidado para discutir com a sociedade, em audiências públicas nos dias 25 de junho e 9 de julho, a migração para a Baixada Fluminense de traficantes foragidos de favelas pacificadas no Rio. Mas não aceitou o convite.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
A ausência de Beltrame na audiência foi criticada pelo presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, Zaqueu Teixeira (PT): “Precisou acontecer uma barbárie para que uma providência fosse tomada pelo governo do estado”.

Zaqueu disse que, agora, espera que a ocupação da Chatuba seja permanente e que outras regiões em situação de risco sofram intervenção do estado para que não aconteçam outras chacinas.

Responsável pelos seis batalhões da PM na Baixada, o chefe do 3º Comando de Policiamento de Área (CPA), coronel Danilo Nascimento admitiu que sabia que traficantes de Vigário Geral, Cidade Alta, Parque União, Chapadão e Jacarezinho agem em várias cidades da Baixada Fluminense, como em Mesquita.

O DIA

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