Sérgio Cabral já comunicou a Dilma que deixará o governo em 2013


Saída antecipada do governador Sérgio Cabral beneficiaria seus três principais aliados de uma vez só, o vice-governador Luiz Fernando Pezão, o prefeito Eduardo Paes e o filho do governador Marco Antônio Cabral. O assunto está em um estágio avançado já que Cabral conversou sobre sua saída com a presidente Dilma Rousseff e com o ex-presidente Lula.

Pezão teria dez meses até as eleições em 2014 para se apresentar à população como candidato a governador, inaugurar obras e participar de eventos de governo. Esse foi o argumento que Cabral apresentou a Dilma para justificar sua saída antecipada em dezembro de 2013.

A estratégia de Cabral também visa ajudar no caminho de Eduardo Paes para ser governador do Rio em 2018. Se concorrer ao governo ainda exercendo o mandato, Pezão ficará impossibilitado de disputar a reeleição em 2018, beneficiando assim, o atual prefeito do Rio.

Se conseguir manter-se no cargo na próxima eleição em outubro, Paes ficará na prefeitura até 2016 e seria canditado do PMDB a governador com Pezão e Cabral como aliados, em 2018. Em contrapartida a isto, Luiz Fernando Pezão ganharia atenção total do atual prefeito em sua campanha em 2014.

As informações foram confirmadas por três interlocutores do governador.

"Ninguém vai admitir isso publicamente hoje, até porque ele só conversou sobre o assunto com os aliados mais próximos" — justificou um integrante do PMDB.

A saída de Sérgio Cabral também permitiria ao governador construir a carreira de seu filho, Marco Antônio Cabral.

SDRZ

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