PLANTÃO DE POLÍCIA Ele tem a cara da morte (mas a gente não pode mostrar) LEIA OS DETALHES



14/09/12 00:29
atualizado em 14/09/2012 00:32

Adolescente Foca, de 16 anos, é apontado pela polícia como um dos chefes do tráfico na Chatuba de Mesquita
Um dia antes de ser apreendido pela PM, Foca, que fugiu há três meses do Centro de Recurso Integrado de Atendimento ao Menor (Criam), onde cumpria medida socioeducativa, foi para a casa da mãe, no bairro Jacutinga, tomou banho, jantou e falou que queria se entregar à polícia. "Ele disse que não aguentava ser acusado pelo que não fez. Se ele tivesse participado, teria fugido", disse a mãe.
Ontem, policiais do 20º BPM (Mesquita) cercaram a casa. Segundo o comandante da unidade, coronel Marcos Borges, Foca simulou que tinha arma e usou a mãe como escudo, para depois se entregar. A mãe nega o fato.
Bola foi encontrado na casa de uma tia, na Chatuba. Segundo a polícia, os menores seriam ‘gerentes' do tráfico na região do Bicão, na favela. "Eles admitem que conhecem um ou outro nome que investigamos e que viram as vítimas lá", contou o comandante.
A agonia virou tristeza
Após cinco dias de buscas pelo filho desaparecido, a angústia de José Aldeci da Silva deu lugar à tristeza. Ontem, a polícia encontrou o corpo de José Aldeci da Silva Júnior, 19 anos. Na mata do Parque de Gericinó, em Mesquita, o corpo do jovem estava parcialmente enterrado, ao lado de uma ossada. A constatação de que era a vítima procurada foi feita pela polícia, ainda no local, através das descrições dadas pelo pai, que estava na delegacia: o corpo estava vestido com casaco preto com forro branco e tinha a tatuagem ‘Júnior' no braço esquerdo. "Levaram um pedaço do meu coração", desabafou José Aldeci.
Júnior sumiu sábado, quando caminhava na mata com o pastor Alexandro Lima, encontrado morto no mesmo dia. Segundo o delegado da 53ª DP (Mesquita), Júlio da Silva Filho, os dois foram assassinados porque entraram na área onde os traficantes estariam torturando o cadete da PM Jorge Augusto Alves, também executado. Os outros seis jovens mortos pelo bando estavam indo à cachoeira do parque.
Para o delegado, não há dúvida da participação de dois menores apreendidos, identificados como Foca e Bola, de 16 e 15 anos, nas mortes. "Eles foram reconhecidos e já tínhamos depoimentos de testemunhas, informando a participação deles", disse Júlio.
Antes de o corpo do filho ser encontrado, o pai de Júnior acusou os menores pelos crimes. "Os assassinos de todos são o Foca e o Bola. Estava em casa, quando ouvi os tiros e corri. O pastor estava caído, e eles (menores) estavam lá em cima da guarita. Eles (traficantes) ficam lá direto. Quando fui buscar ajuda, tiraram o corpo", afirmou José Aldeci
FONTE: MEIA HORA

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