Participação de terroristas na morte de embaixador é 'evidente', diz EUA


Hillary Clinton organiza comissão para investigar ataque em Benghazi, na Líbia


Uma semana após a morte do embaixador Christopher Stevens na Líbia, a Casa Branca afirmou que todas as evidências levam a crer que o ataque à representação do país foi organizado por um grupo terrorista. Nesta quinta-feira, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse que uma comissão do congresso foi nomeada para coordernar as investigações a respeito do atentado.
"É evidente que o ataque a embaixada dos Estados Unidos foi realizado por terroristas", afirmou um dos porta-vozes do governo, Jay Carney. "Nossa representação foi atacada de maneira violenta e o resultado são quatro americanos mortos", concluiu.

Logo após o episódio, autoridades já afirmavam que o fato se tratava de um atentado orquestrado por algum grupo terrorista. Durante o ataque, ocorria também em Benghazi uma grande manifestação contra a divulgação de um vídeo que ridicularizava o profeta Maomé.
Uma reportagem da CNN divulgada também nesta quinta-feira afirma que Christopher Stevens havia alertado à Casa Branca que ele estava correndo perigo. De acordo com o canal de televisão, o embaixor havia recebido ameaças e estaria em uma suposta lista de alvos organizada pela Al-Qaeda.
Além disso, o governo dos Estados Unidos também foi avisado do crescimento de grupos islâmicos extremistas na região.
Diante da pressão interna e em meio a uma campanha eleitoral, Hillary Clinton participou de uma reunião fechada em Washington com líderes dos partidos Democrata e Republicano para explicar quais medidas de segurança os Estados Unidos haviam adotado após o ataque em Benghazi.

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