Banqueiros oferecem 7,5% e sindicato indica fim da greve Entidade agora quer negociar pontos que ficaram fora do acordo




SÃO PAULO e RIO — Em greve há nove dias, bancários de todo o país decidem nesta quarta-feira em assembleias se aceitam a nova proposta de aumento salarial apresentada ontem pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O comando nacional, coordenado pela Contraf-CUT, decidiu recomendar aos 137 sindicatos filiados a aprovação do novo percentual de reajuste, que subiu de 6% para 7,5% (2,02% acima da inflação).

— Foi uma proposta positiva em relação ao ano passado, quando tivemos aumento real de 1,5%, depois de 21 dias de greve. Agora vamos negociar banco a banco outras questões que ficaram fora do acordo, como o desemprego — disse Carlos Cordeiro, coordenador do comando de greve e presidente da Contraf-CUT.Também houve melhora no piso, que passou de 6% para 8,5% (2,95% real) e nos valores de auxílio refeição e alimentação e na parcela fixa da participação nos lucros (PLR), de 10%.
Os petroleiros aprovaram greve nacional de 24 horas ontem, informou a Federação Única dos Petroleiros (FUP) em comunicado. Os trabalhadores rejeitaram a proposta salarial da Petrobras.
O GLOBO

Comentários

VEJA AS DEZ POSTAGENS MAIS VISITADAS NOS ÚLTIMOS 7 (SETE), DIAS