Professores de universidades federais decretam greve em cidades do interior Eles reivindicam plano de carreira único e melhores condições de trabalho. Profissionais de Rio das Ostras, Nova Friburgo e Campos aderiram a greve.





do RJ INTER TV 1ª Edição



Os professores de Universidades Federais em Rio das Ostras, Nova Friburgo e Campos aderiram à greve nacional da categoria. Eles reivindicam plano de carreira único e melhores condições de trabalho. Em Rio das Ostras, 4.200 estão sendo sem aulas.


Mesmo com as aulas suspensas, o polo universitário de Rio das Ostras permaneceu aberto na manhã desta quarta-feira (23). Os professores querem mostrar à comunidade os problemas enfrentados na unidade.  Uma das reivindicações dos grevistas é o plano de carreira único para os professores das Universidades Federais e os de Ensino Federal Técnico e Tecnológico.


Além de discutir a carreira, os professores querem chamar atenção para as condições precárias de trabalho. Em Rio das Ostras, além das aulas em containers, eles alertam para outros conteiners onde estão guardados equipamentos e materiais que deveriam ser usado nas aulas e há seis anos estão parados, são 11; estão espalhados pelo terreno da escola onde funciona o campus da Universidade Federal Fluminense, um prédio cedido pela prefeitura. No local trabalham 110 professores, enquanto o ideal seriam 234. O resultado seria uma sobrecarga de trabalho e a impossibilidade de forma satisfatória aos 1200 universitários.


A universitária Lívia Andrade não se conforma. Conta que muitas vezes as aulas são interrompidas para que outros professores e alunos usem o espaço. Mesmo com containers onde improvisam salas de aula, falta espaço. A professora Ana Troncoso explica que sem condições adequadas de trabalho, quantidade suficiente de professores, laboratórios a qualidade na formação dos estudantes acaba comprometida. O diretor acadêmico do pólo, Ramiro Píccolo, disse que 10% dos professores não aderiram à greve e continuam dando aulas. Com relação a falta de estrutura, a equipe da INTER TV ainda não obteve uma resposta do Governo Federal.


Em Nova Friburgo, cerca de 80 professores do campus da Universidade Federal Fluminense também aderiram à greve. Pela manhã, eram feitos apenas atendimentos na clínica odontológica da unidade e também os de emergência de pessoas que já são pacientes. O campus da UFF em Nova Friburgo tem três cursos: odontologia, fonoaudiologia e biomedicina. Cerca de 200 pessoas são atendidas por dia.


Em Campos, professores do polo universitário da UFF também aderiram ao movimento na terça-feira (22). Uma audiência está marcada para terça-feira (29) da semana que vêm, no Rio de Janeiro, para definir os rumos da greve.

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