Parlamento mostram apoio à posição de Dilma sobre os royalties do petróleo
Quase 4 mil prefeitos estavam reunidos na capital, a grande maioria favorável a partilha dos royalties. Antes do encerramento de seu discurso os políticos pediram para que a presidente falasse sobre a distribuição. Dilma foi vaiada ao enfrentar a platéia afirmando:
"Petróleo, vocês não vão gostar do que eu vou dizer. Não acreditem que vocês conseguirão resolver a distribuição de hoje para trás. Lutem pela distribuição de hoje para frente".
Chico Alencar, no entanto, defendeu a presidente e criticou a postura dos que vaiaram.
“Eu estou na contramão dos papudos. A presidente disse muito corretamente. Será que eles querem inclusive fazer o Rio de Janeiro devolver o que já recebeu?”, criticou.
No plenário o senador Magno Malta(PR-ES) comentou a postura da presidente.
“Só uma Estadista enfrenta a maioria para aplicar a justiça. Critiquei as ações que visavam prejudicar o Espírito Santo, mas nossa presidenta cumpriu e honrou a promessa dada na campanha em Vitória. Estou na Tribuna para parabenizar nossa Presidenta que cumpriu a Constituição Federal e não violou o artigo 60” frisou Magno.
O deputado federal Miro Teixeira(PDT-RJ), enalteceu a firmeza da presidente lembrando que a constituição prevê o cumprimento de contratos:
“Graças a Deus nós temos uma presidente que defende a constituição contra os que se movem pela ganância, porque a constituição assegura o cumprimento dos contratos”
“Quando se olha a cidade de Macaé você vê quanto o município teve que investir nas vias urbanas, no sistema de saúde, em escolas. Porque o trafego aumenta, a população aumenta. Os royalties não são um prêmio, são uma indenização”, explicou.
Assim como Alencar, Teixeira mostrou-se favorável a uma nova discussão sobre a partilha de royalties, desde que assegurando a manutenção dos contratos já firmados.
“Discutir o que vem daqui pra frente é plenamente civilizado agora, fazer retroagir a discussão vai causar insegurança jurídica até em investidores de outras áreas. O país fica sobre a desconfiança de não cumprir contratos”, concluiu.
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