Instalação da Comissão da Verdade tem repercussão positiva




A Comissão da Verdade terá dois anos para detalhar relatório  sobre as violação dos direitos humanos no Brasil entra 1946 e 1988, que incluim a ditadura militar ( 1964-1985), período no qual esse crimes foram políticas de Estado. A disignação dos membros e sua instituição ganharam elogios nacionais e estrangeiros, assim como com a já conhecida rejeição dos repressores da ditadura brasileira. 


Entidades da sociedade civil local vinculadas com a luta contra as violações durante o regime militar e organismos internacionais saudaram a decisão oficial de iniciar as investigações, pois - concordaram - as vítimas e seus familiares têm o direito imprescritível de conhecer as circunstâncias que envolveram esses crimes.

Para o representante regional para América do Sul da Alta Comissão das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), Amerigo Incalcaterra, em nota de saudação ao governo brasileiro, a Comissão da Verdade é uma ferramenta fundamental no cumprimento da obrigação estatal de esclarecer todas as violações contra os direitos humanos.

"As comissões da verdade são um mecanismo para ajudar os estados na reconstrução de uma parte importante da história do país e para orientar os esforços na procura da verdade, de uma efetiva reconciliação nacional e para evitar que fatos dessa gravidade se repitam no futuro", sublinhou.

Por sua vez, a representante da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos, María Amelia Teles, espera que a Comissão da Verdade investigue os casos dos desaparecidos políticos durante a ditadura militar, algo que "nunca, nenhum governo esclareceu".

Para Teles, o grupo devia ser maior para poder cumprir em dois anos sua missão de pesquisar todas as violações de direitos humanos cometidas em um período tão grande como 42 anos, entre 1946 e 1988.

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