GREMISTAS FAZEM AVALANCHE DE DESPEDIDA, HOMENAGEM MARCOU MINUTOS APÓS O TÉRMINO DA PARTIDA. CONFUSÃO ESPERADA NÃO ACONTECEU



Festa da torcida do Grêmio no adeus ao Olímpico / Ramiro Furquim/Agif/FolhapressFesta da torcida do Grêmio no adeus ao OlímpicoRamiro Furquim/Agif/Folhapress
 apito soou pela última vez para encerrar um jogo no Estádio Olímpico. Mas a torcida não foi embora. Os gremistas, para uma despedida de um palco histórico, fez um ato simbólico: uma avalanche em toda a extensão da arquibancada inferior da casa tricolor. Iniciou como de costume, na Geral, cerca de 15 minutos após o final da partida.

Os gremistas seguiram dentro do Olímpico por muitos minutos. Queriam fazer a última prece, aquela última conversa com o Monumental de concreto. Depois disso e das reclamações a Heber Roberto Lopes, iniciou-se o processo. Já tradicional, o movimento, claro, começou na Geral do Grêmio, atrás de uma das balizas.

Na sequência, se estendeu em sentido anti-horário. Como os jogadores não deram a oportunidade de fazê-la durante a partida, a avalanche de adeus mobilizou os cerca de 20 mil torcedores que estavam no anel inferior.

A confusão que era prevista e tão rechaçada pelos dirigentes gremistas não aconteceu. Embora a Geral tenha gritado 'Uh, vamos invadir!', os torcedores tiveram comportamento exemplar, diferente dos atletas e técnicos, e não arrumaram nenhum problema. O efetivo da Brigada Militar, ainda no primeiro tempo, fez um cordão de isolamento do campo, junto com seguranças contratados pelo clube, para evitar invasões. Mais de 60 policiais estavam no campo.

“Não deu até os 45 minutos. Fica a temporada que nós fizemos neste ano, com a classificação para a Libertadores. Temos que exaltar a nossa campanha”, destacou Zé Roberto.

O último jogo do Olímpico mobilizou uma multidão durante todo o domingo. Desde a manhã, torcedores circundaram o estádio e a Azenha. Enfeitaram suas casas, bichos de estimação e chegaram até 7h antes da partida.

O resultado no clássico 394 deu ao Grêmio o número de 1.766 jogos, com 1.158 vitórias, 381 empates e 227 derrotas dentro do Olímpico. Foram 3.476 gols marcados e 1.298 sofridos. Em clássicos, a vantagem terminou azul: em 123 jogos, 41 vitórias, 34 derrotas e 48 empates. Foram 152 gols do Grêmio e 132 do Colorado.

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