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Advogado é achado morto no carro após sair para rave Segundo familiares do rapaz, ele iria para festa em Magé. Corpo foi achado em Nova Iguaçu



POR RICARDO ALBUQUERQUE
Rio -  O mistério que envolve o assassinato de um rapaz de 26 anos, sem antecedentes criminais, virou um desafio para investigadores da Polícia Civil. O advogado recém-formado Daniel Pereira Muniz foi encontrado morto a tiros domingo, dentro do seu carro— o veículo estava na Avenida Beira-Rio, perto da ponte do Iguaçu Velho, em Vila de Cava, Nova Iguaçu, Baixada Fluminense. O enterro está marcado para às 15h desta terça-feira no Cemitério de Ricardo de Albuquerque, Zona Norte do Rio.
Daniel Pereira Muniz, de 26 anos | Foto: Reprodução Internet
Daniel Pereira Muniz, de 26 anos | Foto: Reprodução Internet
Parentes do rapaz informaram que Daniel saiu de casa no sábado com destino à rave Kaballah, em Santo Aleixo, Magé, também na Baixada Fluminense. “Ele gostava muito de se divertir, não tinha inimigos, era estudioso e sempre foi muito bem-humorado”, disse Léia, tia de Daniel. O rapaz era formado em Direito e trabalhava como técnico de empresa de telecomunicações.
O delegado Marcos Henrique de Oliveira Alves, titular da 58ª DP (Posse), disse que a lataria do carro de Daniel, o Gol cinza, placa LPB-9712, não tinha marcas de tiro. "Quem o trouxe para Vila de Cava conhecia o lugar e ficou dentro do veículo o tempo inteiro da viagem”, explicou. “Soubemos que ele era muito namorador e que, a princípio, não tinha inimigos declarados”, completou Marcos Henrique.
PARENTES E AMIGO OUVIDOS
O delegado já ouviu dois parentes e um amigo da vítima. “Vamos montar o quebra-cabeça para chegar ao assassino o mais rápido possível”, garantiu o policial.
Daniel morava na Vila Valqueire, Zona Norte do Rio, e, segundo a polícia, não tinha conhecidos em Vila de Cava, onde morreu com pelo menos dois tiros na cabeça. “Era um amigo muito tranquilo. Nos conhecemos na época da faculdade. Não faço ideia do que possa ter acontecido, pois ele, realmente, era um cara do bem”, disse um outro advogado, que pediu para não ter seu nome revelado.
Solidariedade e mobilização na Internet
Parentes e amigos do rapaz utilizaram a rede social Facebook para demonstrar solidariedade. Uma foto dele com a beca de formatura foi publicada ao lado de uma flor e a palavra ‘luto’ escrita em preto. “Caramba, o que aconteceu? Não acredito. Ele era muito tranquilo”, disse uma amiga a respeito da vítima.
Em outras mensagens, amigos se mobilizavam para ir ao enterro na tarde desta terça. 
FONTE: O DIA

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