PROTESTOS MURCHAM NO PAÍS E #ACEITADILMAVEZ BOMBA
A segunda
rodada de protestos contra o governo da presidente Dilma Rousseff tem impacto
muito inferior ao do último 15 de março; em Belo Horizonte, por exemplo, 3 mil
pessoas protestaram, contra 24 mil no evento passado; em Manaus, havia 360
manifestantes; em Brasília, volume de pessoas caiu a menos da metade; enquanto
isso, a hashtag #AceitaDilmaVez lidera os trending topics do Twitter, com os
assuntos mais comentados do dia no Brasil e o segundo mais comentado no mundo;
expectativa, agora, diz respeito à manifestação de São Paulo, que reuniu o
maior público no protesto anterior
Fonte: Jornal 247
Os protestos contra o governo da presidente Dilma Rousseff neste 12 de abril vêm tendo alcance bem mais limitado do que no último 15 de março, segundo dados da Polícia Militar, em várias capitais.
Os protestos contra o governo da presidente Dilma Rousseff neste 12 de abril vêm tendo alcance bem mais limitado do que no último 15 de março, segundo dados da Polícia Militar, em várias capitais.
Enquanto
isso, a hashtag #AceitaDilmaVez se tornou o assunto mais comentado nos trending
topics do Twitter no Brasil e o segundo mais comentado no mundo.
Os protestos
contra o governo da presidenta Dilma Rousseff e pelo fim da corrupção se
repetiram hoje (12) em várias cidades do país. No dia 15 de março,
manifestantes foram às ruas pelos mesmos motivos.
Em Brasília,
pelo menos 20 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar (PM),
caminharam pela Esplanada dos Ministérios em direção ao Congresso Nacional com
faixas e palavras de ordem pedindo a saída de Dilma do governo e o fim da
corrupção, entre outros. Vestidos de verde e amarelo e com bandeiras do Brasil,
os manifestantes foram acompanhados por 3 mil policiais. Em março, 45 mil pessoas participaram da marcha na capital,
segundo a PM.
Em Belo
Horizonte, o protesto se concentrou na Praça da Liberdade. Convocado pelas
redes sociais por diversas organizações, o ato também pediu o fim da corrupção,
a reforma política e o impeachment da presidenta Dilma. De
acordo com a PM de Minas Gerais, por volta de 12h, 3 mil pessoas participavam
do protesto. Na manifestação do dia 15 de março, 24 mil pessoas estiveram no local, também segundo a
polícia.
Da Praça da
Liberdade, os manifestantes devem seguir até a Praça da Estação, no centro da
capital da mineira, onde o ato deverá ser encerrado.
Em Manaus, a
concentração, marcada para as 9h, na Praça do Congresso, no centro da capital,
começou tímida por causa da chuva, segundo os organizadores. De acordo com o
integrante do Movimento Brasil Livre Jean Batista, cerca de 10 mil pessoas
participam da manifestação. A Polícia Militar informou que, por volta das 11h,
havia 360 manifestantes. O grupo caminhou por algumas ruas do centro da capital
amazonense e já começou a se dispersar. Segundo a PM, 420 polícias militares
acompanham o movimento e nenhuma ocorrência foi registrada.
Em São Luís,
cerca de 3 mil manifestantes se concentram na Avenida Litorânea, segundo os
organizadores do Movimento Brasil Livre. A PM ainda não fez a estimativa
oficial, mas informou que um número reduzido de pessoas participam do
movimento. Aproximadamente 20 policiais acompanham a manifestação.
No Rio de
Janeiro, a Orla de Copacabana voltou a ser tomada por
manifestantes contrários ao governo. Acompanhados de três carros de som e com
bandeiras diversas, o grupo caminha pela Avenida Atlântica. Além do pedido
de impeachment da presidenta Dilma e de investigação das
denúncias de corrupção, há, entre os manifestantes, os que defendem a reforma
política e grupos que pedem o retorno dos militares ao poder.
Em São
Paulo, onde a manifestação de 15 de março reuniu 1 milhão de pessoas, segundo a PM, as pessoas
começam a se concentrar para o ato de hoje, marcado para as 14h, em frente ao
Museu de Arte de São Paulo (Masp). Também há protestos previstos para esta
tarde em cidades de Alagoas, do Amapá, Ceará, Espírito Santo, de Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul, Goiás, da Paraíba, do Paraná, de Pernambuco, do Piauí, Rio
Grande do Norte, Rio Grande do Sul, de Rondônia, Roraima, Santa Catarina,
Sergipe e do Tocantins.
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