NOVA TÁTICA: OPOSIÇÃO QUER CASSAR DIPLOMA DE DILMA



Colunista do 247 Tereza Cruvinel revela "nova aposta da oposição", liderada por Aécio Neves, no lugar do impeachment; como lembra, processo é "complexo e depende da formação de uma maioria favorável no Congresso, além, é claro, de condições jurídicas e apoio popular"; a cassação do diploma eleitoral, por outro lado, "é um processo que dispensa o Congresso e o povo, transcorrendo apenas no âmbito do Judiciário"; oposição pode agir antes da diplomação da presidente Dilma, marcada para o dia 18, ou mesmo depois da posse do segundo mandato, em janeiro; contra a estratégia, Lula prepara um discurso duro em ato do PT nesta quarta-feira; "A sangria não seria de Dilma, mas do Brasil, de sua economia e de sua estabilidade política", analisa Tereza, sobre o plano dos que chama de "semeadores da crise"


Fonte: Jornal 247

A "nova tática" da oposição, no lugar do impeachment, é tentar a cassação do diploma da presidente Dilma Rousseff, revela a jornalista Tereza Cruvinel em seu blog no 247. Ela compara os dois processos. Enquanto o impeachment "é processo complexo e que depende da formação de uma maioria favorável no Congresso, além, é claro, de condições jurídicas e apoio popular", a cassação do diploma "dispensa o Congresso e o povo, transcorrendo apenas no âmbito do Judiciário".

Segundo ela, a oposição pode agir antes da diplomação de Dilma, marcada para o próximo dia 18, caso o ministro do TSE Gilmar Mendes apresente parecer favorável à rejeição das contas de campanha da petista, ou mesmo, caso contrário, depois da posse do segundo mandato, que acontece no dia 1º de janeiro. Contra a estratégia, o ex-presidente Lula prepara um discurso duro em ato do PT que ocorre nesta quarta-feira 10.


Tereza cita diversos exemplos de governadores, deputados e senadores que já tiveram seus diplomas cassados pela Justiça Eleitoral. "Imagine-se a situação de um país cujo presidente governa sob o risco de ter o mandato cassado pelo TSE! A sangria não seria de Dilma, mas do Brasil, de sua economia e de sua estabilidade política", analisa a colunista, sobre o plano dos que chama de "semeadores da crise".

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