VAMOS REFLETIR? HISTORIADOR TUCANO MARCO ANTONIO VILLA COMPARA LULA A STÁLIN
Marco
Antonio Villa defende o fim do PT no poder e diz que partido “não gosta da
democracia”: “E os 12 anos no poder reforçaram seu autoritarismo. Hoje, o
partido não sobrevive longe das benesses do Estado”; quanto ao ex-presidente
Lula, afirma que ele representa o que há de mais atrasado na política
brasileira: “Tem uma personalidade que oscila entre Mussum e Stálin”
O historiador tucano Marco
Antonio Villa defende a saída do PT do poder. Segundo ele, o partido é contra a
democracia e o ex-presidente Lula simboliza o que há de mais atrasado na
política brasileira. Leia:
A
socialização dos meios de produção se transformou no maior saque do Estado
brasileiro em proveito do partido e de seus asseclas
Estamos
vivendo o processo eleitoral mais importante da história da República. Nesta
eleição está em jogo um mandato de 12 anos. Caso o PT vença, estarão dadas as
condições para a materialização do projeto criminoso de poder --expressão
cunhada pelo ministro Celso de Mello no julgamento do mensalão.
Em contrapartida, poderemos pela primeira vez ter uma ruptura democrática --pelo voto-- com a vitória da oposição. Isso não é pouco, especialmente em um país com a tradição autoritária que tem.
O PT não
gosta da democracia. Nunca gostou. E os 12 anos no poder reforçaram seu
autoritarismo. Hoje, o partido não sobrevive longe das benesses do Estado. Tem
de sustentar milhares de militantes profissionais.
O socialismo
marxista foi substituído pelo oportunismo, pela despolitização, pelo
rebaixamento da política às práticas tradicionais do coronelismo.
A
socialização dos meios de produção se transformou no maior saque do Estado
brasileiro em proveito do partido e de seus asseclas de maior ou menor graus.
Lula
representa o que há de mais atrasado na política brasileira. Tem uma
personalidade que oscila entre Mussum e Stálin. Ataca as elites --sem
defini-las-- e apoia José Sarney, Jader Barbalho e Renan Calheiros. Fala em
poder popular e transfere bilhões de reais dos bancos públicos para empresários
aventureiros. Fez de tudo para que esta eleição fosse a mais suja da história.
E conseguiu.
Por meio do seu departamento de propaganda especializado em destruir
reputações, triturou Marina Silva com a mais vil campanha de calúnias e
mentiras de uma eleição presidencial.
Dilma nada
representa. É mera criatura sem vida própria. O que está em jogo é derrotar seu
criador, Lula. Ele transformou o Estado em sua imagem e semelhança.
Desmoralizou o Itamaraty ao apoiar terroristas e ditadores. Os bancos e as
estatais foram transformadas em seções do partido. Nenhuma política pública foi
adotada sem que fosse tirado proveito partidário. A estrutura estatal foi
ampliada para tê-la sob controle, estando no poder ou não.
A derrota
petista é a derrota de Lula. Será muito positiva para o PT, pois o partido
poderá renovar sua direção e suas práticas longe daquele que sempre sufocou as
discussões políticas, personalizou as divergências e expulsou lideranças
emergentes. Mas, principalmente, quem vai ganhar será o Brasil porque o lulismo
é um inimigo das liberdades e sonha com a ditadura.
Daí a
importância de votar em Aécio Neves. Hoje sua candidatura é muito maior do que
aquela que deu início ao processo eleitoral.
Aécio
representa aqueles que querem dar um basta às mazelas do PT. Representa o
desejo de que a máquina governamental esteja a serviço do interesse público.
Representa a disposição do país para voltar a crescer --de forma sustentável--
e, então, enfrentar os graves problemas sociais. Representa a ética e a
moralidade públicas que foram pisoteadas pelo petismo durante longos 12 anos.
Cabe aos
democratas construir as condições para a vitória de Aécio. Não é tarefa fácil.
Afinal, os marginais do poder --outra expressão utilizada no julgamento do
mensalão-- tudo farão para se manter no governo. Mas o país clama: fora PT!
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