VIGILANTES DO RIO DE JANEIRO PARALISAM A SEGURANÇA DO AEROPORTO SANTOS DUMONT


Vigilantes fizeram hoje (17/04) uma paralisação relâmpago na segurança do Aeroporto Santos Dumont em protesto contra a falta de reajuste salarial e o valor da diária de R$ 100 para os agentes privados que vão trabalhar durante os jogos da Copa do Mundo, em junho.

            
 

Os trabalhadores realizaram a manifestação no embarque, desembarque e segundo andar do terminal, chamando a atenção dos passageiros. O protesto foi pacífico e não causou problemas aos usuários do aeroporto. Os manifestantes distribuíram bolas de futebol às crianças e jovens que desembarcavam ou aguardavam embarque. Segundo Antônio Carlos, vice-presidente do SindVigRio, foi uma forma de trazer a população para o nosso lado. Outras paralisações estão previstas nos próximos dias no Aeroporto Internacional do Galeão e no Estádio do Maracanã.

                     
 

No dia 8 último, fracassou a tentativa de um acordo entre patrões e empregados no Ministério do Trabalho. O procurador do Trabalho, Bruno Parreiras, que mediou a reunião,  disse que as partes estão longe de chegarem a um consenso, pois o patronato não acrescentou nada há mais do que havia oferecido desde o início das negociações, em março: reajuste de 7% e tíquete refeição de R$ 13.

 
Reivindicações não atendidas deflagram greve geral dia 24

Os vigilantes querem o pagamento dos adicionais de periculosidade e risco de vida, reajuste salarial de 10%, tíquete-refeição de R$ 20,52, jornada semanal de 44 horas, desconto do auxílio alimentação de 20% para 5% e plano de saúde para titulares e dependentes, além dadiária de R$ 180 para grandes eventos (Copa do Mundo).

          

No último dia 15/4, a FIFA recebeu no Ministério do Trabalho, em Brasília, 7 sindicatos das 12 cidades sedes da copa. O presidente da Federação e Sindicato do Rio, Fernando Bandeira entregou documento ao secretário nacional de Relações do Trabalho, Manoel Messias, e ao representante da FIFA para assuntos de segurança privada, Adelar Anderle, informando que a categoria não aceita a proposta de R$ 100,00 por diária oferecida pelos donos das empresas de segurança. A FIFA ficou de estudar a reivindicação.
“Não podemos aceitar a proposta dos patrões de 7% de reajuste salarial com o tíquete passando de R$ 11 para R$ 13”, diz Antônio Carlos, vice-presidente do SindVigRio.
– Somos a segunda maior economia do país e temos o maior custo de vida. Vamos aproveitar os grandes eventos que estão por vir para conseguirmos o atendimento das nossas justas reivindicações, dispara o sindicalista.

Se o sindicato patronal (Sindesp) não chamar o Sindicato para negociar uma saída para o impasse a greve geral na categoria está mantida para o dia 24 de abril (quinta), quando além dos aeroportos e Maracanã, outros postos importantes como bancos, repartições públicas, postos de saúde, hospitais, entre outros ficarão sem segurança.


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