PREFEITO DE NILÓPOLIS DECRETA ESTADO DE CALAMIDADE NA SAÚDE PÚBLICA, SAIBA MAIS



Equipamentos inutilizados no Pronto-Socorro de Nilópolis
Equipamentos inutilizados no Pronto-Socorro de Nilópolis Foto: Divulgação


Com o Pronto-Socorro fechado há dois meses e contratos de médicos vencidos na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), a saúde pública de Nilópolis teve estado de calamidade decretado pelo novo prefeito do município, Alessandro Calazans. Em seu primeiro dia útil de mandato, nesta quarta-feira, o prefeito anunciou que vai reforçar a equipe na UPA para suprir a demanda da população e que as obras para reabertura do Pronto-Socorro já começam na quinta-feira.

- O Pronto-Socorro está com 95% da área inutilizada. Há vazamentos e mofo, a área de esterelização e o ar condicionado não funciona e não tem material no almoxarifado. Infelizmente, não tenho como reabri-lo de imediato. Fazer isso seria colocar a população em risco - disse Calazans.

Na UPA, o prefeito disse que os contratos de médicos e enfermeiros terminaram na terça-feira, dia de sua posse. Por isso, novos atendimentos não estão sendo realizados, e apenas os pacientes que já estavam na unidade continuam lá. Como medida emergencial, Calazans afirmou que, até o fim da semana, vai renovar os contratos por dois meses.
Quanto ao Pronto-Socorro, a prefeitura de Nilópolis já firmou parceria com o governo estadual para obras de reforma.
- Tive uma reunião com o Sérgio Cabral hoje. Só preciso tirar o município do caos generalizado para assinarmos um convênio entre município e estado para as obras. Mas amanhã já começam as primeiras intervenções, com recursos próprios de Nilópolis - garantiu Calazans.
No discurso de posse, o prefeito disse que o município está com uma dívida de R$ 40 milhões e que aposentados e pensionistas não receberam o 13° salário. Segundo ele, é preciso quitar a dívida antes de assinar convênios para repasse de verbas.

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