CABO FRIO PODE PERDER MUSEU DO SURF PARA SANTOS
Fonte: Blog Repórter Renata Cristiane
O impasse sobre a abertura do Museu do Surf de Cabo Frio, chamou a atenção de outras cidades que aproveitaram o conflito para tentar levar embora o acervo de cerca de 700 pranchas e skates .
Segundo Telmo Morais, proprietário de uma das maiores coleções particulares da América Latina, convites foram feitos:
- Recebi proposta para ocupar um prédio que está pronto em Santos. Florianópolis também nos procurou e Ubatuba. Mas não gostaria de deixar Cabo Frio - lamenta.
O Museu do Surf foi inaugurado em outubro do ano passado e desde então não abriu ao funcionamento. O motivo são os entraves burocráticos. Como o espaço foi construído pela Prefeitura e seria administrado por um empresário, proprietário do acervo, a medida precisava ser aprovada pela câmara até o fim do ano, o que não ocorreu. A coleção já foi retirada do prédio, que fica na Praça da Cidadania.
A prefeitura informou através do secretário de Comunicação Edinho Ferrô que o governo que assumiu recentemente não tem responsabilidade:
- Quando assumimos a Prefeitura, não havia museu nenhum. No dia 1º de janeiro, encontramos uma prédio vazio, fantasma, que inclusive custou uma fortuna aos cofres públicos, mas isso é outro problema - frisou.
Ferrô ressalta que "o acervo tem que ser municipal, comprando ou desapropriado":
- Não pode ser particular e cobrar ingressos, até porque, existe um fundo municipal de cultura e os recursos advindos da cobrança de um museu municipal não podem ser entregues para uma pessoa física, e sim, ir para esse fundo.
Edinho Ferrô disse ainda que a Prefeitura cogita usar o local como Museu do Mar:
- Tem tudo a ver com a identidade praiana da nossa cidade - explica.
Sobre relíquias que justifiquem mudança para Museu do Mar, o secretário disse haver acervo na cidade:
-Tem o historiador Elizio (Gomes) que possui material, mas o secretário Facury (Cultura) sabe como reunir para formar esse acervo - disse Edinho.
Telmo está confiante na solução do imbróglio. Declarou que abre mão da cobrança de ingressos (R$3,00 por pessoa) e estaria inclusive disposto a alugar o acervo para o município:
- Pensei nessa coleção para Cabo Frio. Quero ficar aqui e contribuir para divulgar a cidade. Espero que consiga resolver - disse ele.
O impasse sobre a abertura do Museu do Surf de Cabo Frio, chamou a atenção de outras cidades que aproveitaram o conflito para tentar levar embora o acervo de cerca de 700 pranchas e skates .
Segundo Telmo Morais, proprietário de uma das maiores coleções particulares da América Latina, convites foram feitos:
- Recebi proposta para ocupar um prédio que está pronto em Santos. Florianópolis também nos procurou e Ubatuba. Mas não gostaria de deixar Cabo Frio - lamenta.
pranchas raras |
O Museu do Surf foi inaugurado em outubro do ano passado e desde então não abriu ao funcionamento. O motivo são os entraves burocráticos. Como o espaço foi construído pela Prefeitura e seria administrado por um empresário, proprietário do acervo, a medida precisava ser aprovada pela câmara até o fim do ano, o que não ocorreu. A coleção já foi retirada do prédio, que fica na Praça da Cidadania.
A prefeitura informou através do secretário de Comunicação Edinho Ferrô que o governo que assumiu recentemente não tem responsabilidade:
- Quando assumimos a Prefeitura, não havia museu nenhum. No dia 1º de janeiro, encontramos uma prédio vazio, fantasma, que inclusive custou uma fortuna aos cofres públicos, mas isso é outro problema - frisou.
Ferrô ressalta que "o acervo tem que ser municipal, comprando ou desapropriado":
- Não pode ser particular e cobrar ingressos, até porque, existe um fundo municipal de cultura e os recursos advindos da cobrança de um museu municipal não podem ser entregues para uma pessoa física, e sim, ir para esse fundo.
Edinho Ferrô disse ainda que a Prefeitura cogita usar o local como Museu do Mar:
- Tem tudo a ver com a identidade praiana da nossa cidade - explica.
Sobre relíquias que justifiquem mudança para Museu do Mar, o secretário disse haver acervo na cidade:
coleção é particular |
Telmo está confiante na solução do imbróglio. Declarou que abre mão da cobrança de ingressos (R$3,00 por pessoa) e estaria inclusive disposto a alugar o acervo para o município:
- Pensei nessa coleção para Cabo Frio. Quero ficar aqui e contribuir para divulgar a cidade. Espero que consiga resolver - disse ele.
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