Apadrinhado do todo-poderoso presidente estadual do PMDB, Jorge Picciani, o deputado petropolitano Bernardo Rossi, atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa (Alerj), deve ter concorrência pesada para se manter no cargo. E boa parte dela virá do seu próprio partido, muito embora o adversário mais temido venha de fora.
Dentro do PMDB, ninguém sabe ao certo quem pode se viabilizar junto ao presidente da casa, Paulo Melo, para assumir a comissão, a mais importante de qualquer parlamento.
Fala-se em uma variedade de nomes: de André Lazaroni, vice-líder do governo a Edson Albertassi, primeiro vice-presidente, passando, inclusive, por Domingos Brazão, caso ele desista de concorrer à presidência da casa disputando com o favorito Melo.
Porém, segundo as más línguas, a maior ameaça ao reinado de Bernardo Rossi vem de fora. Trata-se de André Corrêa, do PSD. Dono da maior bancada da casa, o partido de Gilberto Kassab deseja mais espaço. E o pior de tudo é que, segundo se diz nos corredores da casa, Corrêa e Picciani se tornaram desafetos depois de ficarem em palanques opostos em Valença, há alguns anos. A vitória do PSD, nesse caso, seria encarada como um golpe pessoal no cacique peemedebista, com forte influência junto ao governador Sérgio Cabral
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