INDÚSTRIA GOIANA CRESCE 10,3% E LIDERA RANKING
Pesquisa do IBGE mostra que produção industrial de Goiás supera média nacional de crescimento; Governo investe em logística e infraestrutura para manter ritmo de crescimento; Secretário Alexandre Baldy, na foto, afirma que destaque da atividade industrial goiana se deve à política pública de atração de investimento.
Goiás 247_ A economia goiana se consolidou nos dois últimos anos como uma das mais fortes do Brasil. Pesquisas mostram que Goiás hoje consegue protagonista num setor competitivo e alcança destaque até mesmo internacional. Novos dados mostram que a indústria goiana é a que mais cresce no Brasil. Os números da pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dão conta que em agosto a produção da indústria em Goiás cresceu 10,3% - bem acima da média nacional que foi de 1,5%.
A pesquisa foi realizada em 14 regiões e até mesmo Estados mais fortes economicamente como São Paulo (2,7%), Rio de Janeiro (0,6%) e Minas Gerais (3,3%) ficaram atrás de Goiás na comparação ao mês de julho no quesito produção industrial. Os números do Estado também são positivos quando se compara em relação a agosto de 2011, quando a indústria nacional teve retração de 2%. Goiás cresceu 3,7%.
O secretário de Indústria e Comércio do Estado, Alexandre Baldy, afirma que o destaque da atividade industrial goiana se deve à política pública de atração de investimentos e à ousadia de apresentar Goiás a outros países. “Este substancial aumento se deve a uma política pública muita efetiva do governo em atrair indústrias, em atrair investimentos para que o setor produtivo possa crescer”, comenta.
Os setores que mais contribuíram para o crescimento são os de construção civil, indústria de alimentos e bebidas, indústria química de produtos farmacêuticos e o de mineração. “Nós tivemos a concessão de incentivos para que as indústrias que estão aqui ampliem e para que outras venham de fato”, diz o secretário.
Baldy ainda lembra que o governo estadual faz, de forma permanente, um mapeamento para investir também nas regiões menos desenvolvidas.
Baldy ainda lembra que o governo estadual faz, de forma permanente, um mapeamento para investir também nas regiões menos desenvolvidas.
“Enquanto o Brasil cresce e revê toda sua política de desenvolvimento industrial, Goiás consegue sobressair na sua política pública para poder alavancar o crescimento e desenvolvimento da produção goiana”. Esse olhar pulverizado diante do processo de industrialização foi ressaltado pelo governador Marconi Perillo esta semana quando anunciou o protocolo de intenções para instalação da empresa de gás Vida & Energia em Guapó e Itumbiara. Marconi afirmou na ocasião que o objetivo do governo é levar indústrias a todos os cantos de Goiás.
No acumulado para o período janeiro-agosto de 2012, a redução na produção atingiu nove dos 14 locais pesquisados pelo IBGE. O índice de Goiás neste acumulado do ano foi de 5,3%. Rio Grande do Sul por exemplo apresentou queda de 2,7%.
Políticas para fortalecer economia e setor industrial
O setor industrial goiano cresceu 323% nos últimos 10 anos e este boom faz com que o governo estadual se concentre em políticas que possam manter este nível acentuado de crescimento. Um dos programas que vai contribuir para o fortalecimento da economia goiana é o Bolsa Futuro. As aulas já começaram e o objetivo é qualificar profissionalmente 500 mil goianos até 2014, o que faz do Bolsa Futuro o maior programa de qualificação do País.
Uma das carências do setor industrial em Goiás é a infraestrutura, principalmente na área de logística. O governo estadual está fazendo sua parte com a construção do Aeroporto de Cargas de Anápolis, que ficará pronto em 2014. O governador Marconi Perillo acompanha de perto o andamento das obras que vão receber investimentos do governo na ordem de R$ 140 milhões.
O aeroporto de cargas vai integrar a Plataforma Multi-Modal de Anápolis que também contará com trechos da Ferrovia Norte Sul que ainda precisam ser finalizados pelo governo federal. Hoje existem no País apenas quatro aeroportos cargueiros, três em São Paulo e um no Rio de Janeiro. Especialistas e presidentes de federações afirmam que o Aeroporto de Cargas de Anápolis vai dar outra configuração à economia goiana, trazendo inúmeros benefícios. O objetivo é dobrar as exportações goianas já no primeiro ano de funcionamento do terminal cargueiro.
Quando em operação, o aeroporto estará apto a receber aeronaves de grande porte, com capacidade para 394 toneladas. São 3 km de pista para pouso e decolagem. A pista de taxiamento terá 1.500 metros de comprimento. O pátio, 48 mil metros quadrados de área na primeira etapa. O transporte aéreo vai possibilitar que peças, equipamentos e insumos cheguem mais rapidamente em Anápolis aumentando o ritmo de produção e consequentemente trazendo lucro para empresários, além de fortalecer a economia do Estado.
Crescimento da produção industrial em agosto, dados do IBGE:
Goiás 10,3%
Amazonas 7,6%
Rio Grande do Sul 4,8%
Minas Gerais 3,3%
Paraná 3,0%
São Paulo 2,7
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