ENSINO COM RECEITA ORIENTAL: SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DO RIO BUSCA NA CORÉIA E NA CHINA EXEMPLOS DE SUCESSSO
O grupo conheceu uma política mais rígida de selecionar e promover os educadores, que, em contrapartida, são mais valorizados. Para se tornar professor na Coreia do Sul, além de cursar Pedagogia, é preciso passar por exame, entrevista e prova prática.
A promoção a diretor adjunto de escola só vem depois de, no mínimo, 21 anos de rede. Cinco anos após se formar, o docente volta para a universidade e faz especialização com carga de 300 horas. O esforço compensa: o salário de um professor com 10 anos de rede é de cerca de R$ 6 mil e, a cada cinco anos, ele é transferido para novos postos de trabalho.
Wilson Risolia e alunos da coreana Science High School, uma academia de Ciências fundada em 1989 com foco em experimentações científicas | Foto: Divulgação
O diretor da Divisão de Planejamento Educacional do Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia da Coreia do Sul, Chon Hong Kim, explicou que o ensino coreano se baseia no tripé "família, escola e aluno".
Segundo a diretora geral do Ministério, Youmi Suh, o segredo do desenvolvimento educacional está na formação dos professores: “Os mais bem-avaliados recebem incentivos e treinamento no exterior”.
Proposta de intercâmbio de alunos
Risolia propôs a criação de colégio nos moldes do programa Dupla Escola, na área de ciências exatas, para a educação de futuros cientistas.
Na província, o professor é avaliado todo ano, e as escolas com melhores práticas de gestão levam bônus. Alunos com pior desempenho têm acompanhamento individual.
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