"A Petrobras não vê o desenvolvimento do país como seu foco de atuação". A frase é da presidente da estatal, Graça Foster, e foi destacada pela revista britânica
The Economist, que dedica reportagem à petrolífera brasileira em sua edição desta semana (
aqui, em inglês). "Nem todo projeto que seria bom para o país será adotado, porque nem todos se justificam economicamente", explica Graça Foster, bem no tom da matéria publicada pela revista.
Segundo a reportagem, agora a Petrobras entende que precisa concentrar esforços na extração de petróleo, para só assim conseguiria receita suficiente para criar empregos em refinarias e redes de distribuição de combustível. A revista opõe o perfi da "engenheira de carreira" Graça Foster ao "smooth-talking politician", algo como populista, José Sérgio Gabrielli, seu antecessor.
Graça vem tentando implantar um choque de gestão, segundo The Economist, para que a empresa volte a dar resultados. O teste crucial para isso seria o aumento do preço da gasolina, na avaliação da revista. Desde 2006 o governo vem impedindo a flutuação do preço como forma de evitar um aumento maior da inflação. Só que a intervenção tem afetado fortemente os resultados da empresa
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