Fonte: Jornal Eletrônico Goiás247
Não faz nem 24 horas que Carlinhos Cachoeira deixou a cadeia, e o Ministério Público Federal em Goiás já anuncia que apresentou nova denúncia à Justiça contra o contraventor e outros 16. Não bastasse, o MPF pediu a prisão preventiva do bicheiro. A denúncia foi apresentada no dia 14 de novembro e trata do crime de depósito e exploração comercial de caça-níqueis contrabandeados.
Assim como a primeira, a nova denúncia é fruto da operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que levou Cachoeira à prisão no fim de fevereiro. A Procuradoria explica que o intervalo entre a primeira denúncia (apresentada no dia 19 de março) e a segunda se deve a delongas nas conclusões dos laudos periciais nos equipamentos caça-níquel apreendidos.
Esses laudos indicam que as "máquinas examinadas apresentavam componentes de origem estrangeiras e tratavam-se de máquinas do tipo caça-níquel". As peças eram provenientes de China, Taiwan, Malásia, Filipinas, Costa Rica e Coreia do Sul.
Além de Cachoeira foram denunciados Lenine Araújo, Geovani Pereira e José Olímpio de Queiroga, entre outros. Para os procuradores responsáveis pela denúncia, o grupo explorava de forma "cartelizada" os jogos de azar em regiões de Goiás e Brasília. O Ministério Público sustenta que, de janeiro a setembro de 2011, o grupo reuniu mais de R$ 11 milhões.
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