Pular para o conteúdo principal

Policial do Bope é assassinado com tiro na cabeça em Nova Iguaçu PM assassinado na Rocinha foi enterrado com honras militares. Civil investiga se menor foi responsável por tiro fatal



Rio -  Um policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi baleado nesta sexta-feira à tarde e morreu à noite. O cabo Paulo Antônio da Costa, 38, estava de folga quando foi atingido por disparo na cabeça. Ele foi internado no Hospital Central da PM, no Estácio, mas não resistiu, falecendo por volta das 22h.

As informações iniciais são de que o policial estava na casa de amigos, no bairro K-11, quando dois homens entraram pela garagem. Ele teria abordado a dupla, e houve luta corporal antes do disparo. A arma do cabo, uma pistola 9 milímetros, foi levada. A polícia tenta identificar o atirador.

Antônio se formou no curso de Operações Especiais havia aproximadamente oito anos. Ele integra uma das equipes operacionais do Bope, atuando em missões importantes, como as retomadas dos complexos do Alemão e da Penha.
Civil investiga se adolescente matou PM
Um adolescente de 16 anos acusado de matar o policial militar Diego Bruno Barboza Henriques, 24, na noite de quinta-feira, foi apreendido nesta sexta-feira por PMs na Rocinha, Zona Sul.
A vítima foi o segundo militar morto desde o início da ocupação da favela, que vai receber Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na quinta-feira. O soldado foi enterrado nesta sexta-feira no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, Zona Oeste. Há 18 anos, o paidele, também militar, morria ao reagir a assalto.
Foto: Fernando Souza / Agência O Dia
Noiva de Diego, Hellen segurou bandeira durante cortejo. PM recebeu honras militares dos colegas | Foto: Fernando Souza / Agência O Dia
O coordenador de Polícia Pacificadora, coronel Rogério Seabra, afirmou no velório do policial que o adolescente teria confessado ser o autor do disparo. Pouco depois, a Secretaria de Segurança emitiu nota: “A Divisão de Homicídios continua em diligência para identificar os autores da morte...verificando, inclusive, a possível participação do menor apreendido”.
Diego e mais três policiais patrulhavam a pé a localidade 199, quinta-feira à noite, quando foram surpreendidos pelos bandidos. Ele foi atingido por um tiro no rosto e morreu a caminho do Hospital Miguel Couto, na Gávea. Os criminosos fugiram abandonando dois carregadores de calibre 9 mm.
No Twitter, o governador Sérgio Cabral disse que a morte foi atitude de desespero dos bandidos. “Não haverá retrocesso nas comunidades pacificadas. O ataque é uma ação desesperada. A diferença é que até dois anos atrás a polícia era a invasora. Agora o bandido é o invasor”.
Polícia caça envolvidos na morte de PM na favela | Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia
Polícia caça envolvidos na morte de PM na favela | Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia
Em busca dos bandidos, 130 policiais realizaram operação ontem na Rocinha. Informações repassadas ao Disque-Denúncia (2253-1177) indicavam como autor do assassinato o menor I.A.C. Em sua casa, PMs o apreenderam e encontraram munição e carregadores equivalentes ao material abandonado no local.
Vítima era de família de militares
Apesar de ter se formado na PM há apenas um mês, após um ano de curso, Diego já era visto como promissor. Depois de 3 anos atuando como fuzileiro naval, inclusive em missões de paz, começou a atuar na Rocinha como PM.
“Ele era, reconhecidamente, um líder. A gente perde muito com a passagem dele”, lamentou o coronel Rogério Seabra, coordenador das UPPs.
Diego pertencia a uma família de militares. Além do pai, o avô e tios maternos também atuaram na PM. O próximo deve ser seu irmão, que prestou concurso e espera convocação.
Diego namorava Elen havia oito anos, com quem pretendia se casar até o fim do ano. O casal já morava junto, mas ainda não tinha filhos. Ela estava desolada no enterro.
O DIA

Comentários

VEJA AS DEZ POSTAGENS MAIS VISITADAS NOS ÚLTIMOS 7 (SETE), DIAS