Lotéricos de Minas Gerais estão sem transporte de valores



O problema poderá ficar ainda mais grave, pois no dia 18 de setembro haverá paralisação dos economiários de Belo Horizonte por melhores salários e as agências da Caixa não funcionarão, sobrecarregando as lotéricas
Os lotéricos de Minas Gerais estão enfrentando sérios problemas com a falta de carro forte devido a greve dos vigilantes de carro-forte.
À Coluna, um empresário informa que a falta de recolhimento do dinheiro está deixando todos apreensivos e com medo, pois as unidades lotéricas estão cheias e com muito dinheiro nos caixas devido ao início do mês. 
Ainda segundo o empresário, a Caixa orientou que o dinheiro seja levado aos poucos para a agência de vinculação, por que eles não sabem quando terminará a greve dos greve dos vigilantes de carro-forte.
“E se tiver um assalto? Realmente, a vida do lotérico vale pouco”, comentou.
O problema poderá ficar ainda mais grave, pois no dia 18 de setembro haverá paralisação dos economiários de Belo Horizonte por melhores salários e as agências da Caixa não funcionarão, sobrecarregando as lotéricas.
“Estamos rezando para a greve dos vigilantes de carro-forte termine rápido, pois não tenho mais condições emocionais de andar com dinheiro  dentro do meu carro”, comentou.

Comunicado da empresa de transportes de valores encaminhado para os empresários lotéricos de Minas Gerais

1. Informamos que o processo de negociação para reajuste salarial dos Vigilantes de Carro-Forte e Tesouraria no Estado de Minas Gerais, cujo data-base é Julho, teve seu início a partir do mês de Junho/12. Desde então, detectou-se uma enorme disparidade nos índices de reajuste pleiteados pela parte Laboral, na ordem de 27% no salário, aumento do risco de vida de 30% para 40%, participação nos lucros na forma de 14º salário, dentre outros... O Sindicato Patronal (SETVEMG), após muitas rodadas de negociação, concluiu pela oferta do índice de inflação, 4,83%;

2. Com a disparidade dos índices mencionados acima, o processo de negociação foi transferido à esfera judicial em termo de dissídio. Em razão disso, a possibilidade de um movimento paredista ficou praticamente descartado. Porém, nesta data fomos surpreendidos com o movimento que parou 100% nossas atividades;

3. Ativamos nosso plano de contingência, contudo, encontramos grandes dificuldades para cumprirmos as tarefas necessárias, porque a essência desse plano são os nossos colaboradores deixaram de comparecer;

4. Como é do conhecimento dos Senhores, a nossa atividade, além de técnica por excelência, se vincula e se submete a rigoroso controle pelo Ministério da Justiça, através da Polícia Federal, o que nos impede de suprir demanda tão expressiva como a que estamos experimentando. A título de exemplo, ainda que quiséssemos fazer as coletas com carro leve, não teríamos efetivo suficiente, além da falta de cobertura securitária, tendo-se em vista o montante dos valores, se levado em conta a nossa rede de clientes;
Sem mais para o momento, permanecemos a disposição.
Atenciosamente,

Rodoban - Segurança e Transporte de Valores Ltda
Sandro Santos Vitória - Diretor Comercial
Coronel José Sebastião Alves de Aguilar - Superintendente Corporativo de Segurança

 
Trabalhadores rejeitam proposta dos Correios, mas adiam greve
Os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) rejeitaram, em assembleias realizadas na noite desta segunda-feira (10), a proposta de reajuste salarial de 5,2%, mas adiaram para a próxima semana a decisão sobre o início de uma greve da categoria por tempo indeterminado.

Um balanço parcial obtido pela Agência Brasil apontava que a maioria dos sindicatos agendou a realização de novas assembleias no próximo dia 18 para deliberar sobre uma possível paralisação a partir do dia 19, entre eles os sindicatos de São Paulo, do Rio de Janeiro, do Paraná, de Santa Catarina, do Ceará e de Campinas (SP). (Agência Brasil - Fernando Cesar Oliveira)

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