Jovelina Pérola Negra CONHEÇA A HISTÓRIA DELA,Essa sambista carioca foi descoberta em meados da década de 1980 quando cantava em bares e festas em praças de Belford Roxo



Essa sambista carioca foi descoberta em meados da década de 1980 quando cantava em bares e festas em praças de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, onde vivia, aos 40 anos de idade. Considerada por boa parte da crítica especializada como a grande voz feminina do pagode, ela foi uma peça importante na condução do gênero para a linha de frente da música popular brasileira.

Jovelina Pérola Negra (Rio de Janeiro, 21 de julho de 1944 — Rio de Janeiro, 2 de novembro de 1998) foi uma cantora brasileira. Foi uma das grandes damas do samba e do pagode. Voz rouca, forte, amarfanhada, de tom popular e força batente. Herdeira do estilo de Clementina de Jesus, foi, como ela, empregada doméstica antes de fazer sucesso no mundo artístico.
Nascida em Botafogo (zona sul do Rio de Janeiro), Jovelina Pérola Negra logo fincou pé na Baixada Fluminense, em Belford Roxo. Apareceu para o grande público ao participar do histórico disco "Raça Brasileira", em 1985. Pastora do Império Serrano, ajudou a consolidar o que é chamado hoje de pagode.
Gravou cinco discos individuais conquistando um Disco de Platina. Atualmente são encontradas apenas as coletâneas com os grandes sucessos como "Feirinha da Pavuna", "Bagaço da Laranja" (gravada com Zeca Pagodinho), "Luz do Repente", "No Mesmo Manto" e "Garota Zona Sul", entre outros. O sucesso chegou tardiamente e ela não realizou o sonho de "ganhar muito dinheiro e dar aos filhos tudo o que não teve". Morreu de enfarte aos 54 anos, no bairro do Pechincha.
O estilo muito pessoal conquistou muitos fãs no meio artístico, levando até mesmo Maria Bethânia a uma apresentação no Terreirão do Samba, na Praça Onze de Junho, de onde a diva da música popular brasileira só saiu depois de ouvir "dona Jove versar".
Alcione já homenageou a "Pérola Negra" em um de seus melhores discos, "Profissão Cantora". Enquanto o samba e o verdadeiro partido-alto existirem, Jovelina sempre será lembrada pela voz potente e a ginga própria da raça negra - assim como Clementina de Jesus.  
Discografia Raça Brasileira (participação em três faixas), 1985 Jovelina Pérola Negra, 1986 Luz do Repente, 1987 Sorriso Aberto, 1988 Amigos Chegados, 1990 Sangue Bom, 1991 Pagodão da Jovelina, 1993 Vou da Fé, 1993 Samba Guerreiro, 1997 Duetos, 20
fonte http://pt.wikipedia.org/wiki/Jovelina_P%C3%A9rola_Negrahttp://www.sambaderaiz.net/jovelina-duetos-jovelina-perola-negra/

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