247 – Uma informação publicada na coluna Radar é o que se extrai da revista Veja deste fim de semana. Ela se divide em duas notas, assinadas por Lauro Jardim, que informam que Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, pode ter fugido do País. Ele saiu do Brasil em julho e não há registro de retorno nos computadores da Polícia Federal.
Há rumores de que outros réus também estudam a possibilidade de se evadir. No passado, dois ex-clientes de Marcio Thomaz Bastos, que orienta a defesa de vários personagens da trama, optaram pelo aeroporto. Foram o promotor Igor Ferreira da Silva, acusado de matar a esposa grávida, e o médico Roger Abdelmassih, condenado por vários estupros (leia mais
aqui). Bastos defende, no mensalão, José Roberto Salgado, vice-presidente do Rural. De todos os réus, José Dirceu foi o único até agora que afirmou publicamente que não sairá do Brasil, qualquer que seja o veredito.
Leia, abaixo, as notas sobre Pizzolato:
Cadê o Pizzolato? 1
Condenado pelo STF por corrupção passiva, peculato, lavagem de dinheiro, o mensaleiro Henrique Pizzolato está em local ignorado – e, mais grave, pode estar fora do Brasil. Os computadores da PF registram que Pizzolato deixou o país em julho, pouco antes, portanto, do início do julgamento do mensalão, que começou no dia 2 de agosto. Não consta registro de retorno do ex-diretor do Banco do Brasil.
Cadê o Pizzolato? 2
Outra evidência de que Pizzolato pode ter se mandado é que no dia 13 de setembro a juíza do TRF Simone Schreiber assinou um despacho determinando sua citação por edital em um processo a que o mensaleiro responde por “crime contra o sistema financeiro”. Motivo: o oficial de Justiça designado para a missão nunca conseguiu encontrá-lo.
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