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Seleção feminina da PM vai representar o Brasil na 'Copa do Mundo' da corporação



Rio -  Do patrulhamento nas ruas às quadras de futsal, policiais militares estão com a bola toda. É de 12 mulheres da corporação fluminense a responsabilidade de representar o Brasil no 30º Mundial de Futsal entre Policiais, na Holanda, em outubro.
E, se alguém duvida da capacidade das moças de trocar as armas pela bola, com a palavra, o técnico: “Elas têm mais chances de faturar esse título que os homens”, desafia Cláudio Salles.
As meninas treinam duas vezes na semana — sempre nos horários de folga — no ginásio do Centro de Educação Física da PM, em Sulacap. Quando tiram os meiões e tênis, as policiais voltam ao trabalho nos batalhões de Operações Especiais (Bope), de Choque, 18º BPM (Jacarepaguá), 9º BPM (Rocha Miranda) e em diversas Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs).
Foto: João Laet / Agência O Dia
Seleção é formada por duas oficiais e 10 praças do Bope, dos batalhões de Choque, Rocha Miranda, Jacarepaguá, e de UPPs. Disputa será entre 210 equipes de 56 países, na Holanda | Foto: João Laet / Agência O Dia
Este ano, 210 equipes de 56 países vão participar do ‘World Police Indoor Soccer Tournament’, que é dividido nas categorias masculino e feminino. Os atletas da PM participam há dois anos e ocupam o 9º lugar no ranking.
Para as meninas, o desafio, além da estreia, é disputar um lugar no pódio com países de tradição nessa disputa, como a Itália, EUA e Espanha.
Mas o professor Cláudio aposta no bom desempenho de suas pupilas, já que muitas têm experiência em escolinhas de futebol feminino, como Vasco e Botafogo.
“A Letícia é como a Marta (camisa 10 da Seleção de campo) no início da carreira. Monique Maurício e a goleira Tatiana são destaques, não deixam passar nada. Algumas foram campeãs dos Jogos de Policiais e Bombeiros Militares do Brasil, em 2009.
Todas são esforçadas e talentosas, estamos muito confiantes”, afirmou o exigente treinador, ressaltando que nos treinos testa o potencial das jogadoras até seus limites.Antes de embarcar, dia 6, as policiais-atletas vão encarar outro desafio: conseguir um apoio para pagar as passagens do time.
A alimentação e hospedagem das equipes é custeada pela organização do torneio. Mas nada que desanime as rainhas da bola. Para fazer bonito nas quadras internacionais, elas farão um ‘intensivão’ dias antes do torneio.
O DIA

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