Policiais oferecerão a Cachoeira delação premiada


Procuradores e policiais pretendem oferecer a Cachoeira a hipótese da delação premiada
Delação premiada
Na audiência em que será interrogado na próxima quarta-feira, em Goiânia, Carlinhos Cachoeira receberá a oferta da delação premiada. Procuradores e policiais que trabalham no caso acham que o tempo de prisão (139 dias), a cassação de Demóstenes Torres, a possibilidade de pena reduzida e os sinais de que a ruína se avizinha conspiram a favor de um acordo no qual ele entregue os anéis para não perder os dedos. Um eventual acordo passaria, no entanto, por seu advogado, o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos.


Mãos limpa
O presidente da Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR), Alexandre Camanho, acha que Cachoeira tem potencial para dar uma grande contribuição ao país, como fizeram os alvos da Operação Mãos Limpas, na Itália.
Capilaridade
“Ele pode mostrar até onde vai o envolvimento de agentes públicos com o crime organizado e a corrupção”, diz Camanho. Como se sabe, o poder do contraventor é de impressionante capilaridade e não se restringe ao Legislativo e a governos.

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