Para corintianos nos EUA, 4 de julho não será o mesmo Dia da Independência dos Estados Unidos da América, data mais importante do país, não será mais a mesma para os fiéis que moram lá


Paulo Oliveira, corintiano que mora nos EUA, casou-se na noite desta terça-feira  Paulo Oliveira, corintiano que mora nos EUA, casou-se na noite desta terça-feira


Nos EUA, o dia 4 de julho é sagrado, é feriado nacional, é o dia mais importante do país, é o dia da Independência. Para os torcedores corintianos que moram lá, porém, o dia 4 de julho ganhará um outro significado em caso de título hoje à noite. O Dia da Independência dos Estados Unidos da América, para os alvinegros de lá, será transformado no Dia da Libertação da América...

A ansiedade, apesar da distância, é tão grande quanto a dos torcedores que moram no Brasil. Foi o que se percebeu com os recados que chegaram ao perfil do Núcleo Corinthians no Twitter (@LANCE_Timao).

Imagine, então, quando se tem de subir ao altar na véspera da decisão? É o caso de Paulo Oliveira, que mora há 15 anos nos EUA e vive na cidade de Aberdeen, estado de Nova Jersey.

– Esta semana está sendo muito especial para mim, porque vou ver o meu Corinthians ser campeão em cima do Boca Juniors e estou me casando nesta terça-feira. É a semana perfeita e que ficará marcada para sempre na minha vida. Vai, Corinthians! – escreveu o corintiano, que se comunicou com a reportagem do LANCE! via email.

O amor pelo Timão foi consequência do amor do seu pai, que também se chama Paulo. A viagem definitiva para os EUA aconteceu quando ele tinha 14 anos, com seus pais e irmãos. O sofrimento para acompanhar os jogos do Corinthians era grande. Antes da chegada da Globo Internacional, ver jogos do clube do coração era possível apenas em alguns bares, sempre lotados e que nem sempre eram certos de transmitirem os jogos.

Nesta quarta-feira, afinal, é Dia da Independência dos Estados Unidos ou será Dia da Libertação da América?

COM A PALAVRA

Paulo Oliveira, corintiano que mora nos EUA e se casou na noite de terça-feira

"Eu assistia a jogos aqui nos EUA por fitas"

"Eu nasci em São Paulo e vim para os EUA quando tinha 14 anos. Minha paixão pelo Corinthians começou cedo, com meu pai, que também se chama Paulo. Quando garoto, joguei dois anos na escolinha do Marcelinho Carioca e isso me dava o privilégio de visitar o Parque São Jorge. Mesmo morando tão longe, não consigo ficar sem acompanhar o Timão. Quando chegamos aqui foi difícil porque ainda não existia a Globo Internacional. Para assistirmos aos jogos, tínhamos de alugar fitas VHS em lojas brasileiras. Não me esqueço das finais dos Brasileiros de 98 e 99, quando assistimos em um restaurante, foi uma loucura, todo mundo apertado. Minha vida nos EUA se divide em trabalhar na empresa Audi como vendedor e ser baterista de uma igreja americana.  Minha noiva é americana e também já se apaixonou pelo Timão. Um dos sonhos dela é ir ao Pacaembu, algo que faremos em outubro, se Deus quiser..."


Areté Editorial S.A Diário LANCE! 

Comentários

VEJA AS DEZ POSTAGENS MAIS VISITADAS NOS ÚLTIMOS 7 (SETE), DIAS